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Doença do Refluxo Gastresofágico

A Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE), mais popularmente chamada de “refluxo”, é uma das doenças mais frequentes na prática médica, sendo a afecção orgânica mais comum do tubo digestivo. Consiste no retorno de conteúdo do estômago para o esôfago, podendo causar uma variedade de sintomas, sendo os mais comuns a azia e a regurgitação.

O Consenso Brasileiro da Doença de Refluxo Gastroesofágico definiu a DRGE como:  “Afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e/ou sinais esofagianos, e/ou extra-esofagianos, associados ou não a lesões teciduais”.

A manifestação clínica mais frequente é a pirose (azia), descrita geralmente como uma sensação de queimação na região retroesternal, que pode subir até a garganta. Outro sintoma frequentemente relatado é a regurgitação, que consiste em retorno do conteúdo gástrico para o esôfago e às vezes até a boca. Normalmente ocorre quando o paciente se deita após alimentações em grandes quantidades. Vale ressaltar que a ocorrência eventual desses sintomas não significa necessariamente DRGE. O mais indicado é consultar um médico para essa investigação.

Sintomas atípicos podem ocorrer em alguns pacientes. Entre 10 e 50% dos pacientes com dor torácica, com tal intensidade que justifique investigação cardiológica, não evidenciam doença cardíaca. Fato importante é que diante desses quadros de dor (torácica, retroesternal, em aperto) a queixa nunca deve ser subestimada, sendo necessário excluir doença de origem cardíaca num primeiro momento.

Alguns pacientes podem apresentar queixas respiratórias (asma), globus faringeus, tosse crônica, rouquidão, pneumonias de repetição, pigarro, entre outras.

O exame complementar inicialmente solicitado para o diagnóstico da DRGE é a endoscopia digestiva alta, devido a sua facilidade de execução e disponibilidade. Este exame pode demonstrar as lesões causadas pelo refluxo gastroesofágico, avaliar a gravidade da esofagite e realizar biópsias quando necessário.

Outros exames como a mamoneira esofágica e a pHmetria complementam o arsenal diagnóstico desta condição em casos selecionados.

O tratamento da DRGE depende essencialmente de medidas dietéticas e comportamentais, associadas a medicações que diminuem a acidez do conteúdo gástrico e/ou que facilitam o esvaziamento do estômago. O tratamento cirúrgico (fundoplicatura) reserva-se a grupos selecionados de pacientes.

Os itens abaixo citam as principais medidas comportamentais para os pacientes com DRGE.

  1. Elevação da cabeceira da cama (15 cm);
  2. Moderar a ingestão dos seguintes alimentos, na dependência da correlação com sintomas: gordurosos, cítricos, café, bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, menta, hortelã, produtos à base de tomate e chocolate;
  3. Cuidados especiais com medicamentos potencialmente “de risco”, como colinérgicos, teofilina, bloqueadores do canal de cálcio e alendronato;
  4. Evitar deitar-se no período de duas horas após as refeições;
  5. Evitar refeições copiosas (em grande volume);
  6. Suspensão do fumo;
  7. Redução do peso corporal em caso de obesidade.

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