O balão intragástrico é um dispositivo de silicone, que é introduzido através da boca com auxílio de endoscopia digestiva alta.
O procedimento é realizado sob sedação e, na grande maioria das vezes, é realizado em caráter ambulatorial (sem necessidade de internamento). Portanto, pode ser realizado em clínicas, desde que respeitados os padrões de segurança em relação à equipe que realizará o procedimento, a estrutura do local e as características individuais do paciente.
Após o balão intragástrico atingir o interior do estômago, com auxílio de endoscopia digestiva alta, seu correto posicionamento é verificado e o mesmo é preenchido com solução estéril (soro fisiológico acrescido de azul de metileno, no caso do protocolo do CEDEPI), em volume adequado para o paciente, de acordo com suas características individuais. A maioria dos balões intragástricos no mercado possuem capacidade entre 400 a 700 ml.
Após seu preenchimento, o sistema é desacoplado do cateter de infusão. O correto posicionamento e fechamento da válvula devem ser verificados sob visão endoscópica.
Terminado o procedimento, o paciente segue para a unidade de recuperação anestésica para ser monitorizado até que possa ser liberado para seu domicílio com segurança.
O tempo estimado desde o paciente adentrar à sala de exames, passando pelo procedimento, até estar apto a receber alta da unidade de recuperação anestésica geralmente fica em torno de 50 minutos (dependendo da expertise da equipe e das características de cada clínica). Após a finalização de todo procedimento, o paciente é liberado com orientações dietéticas e medicamentosas.
Normalmente é recomendado repouso nas primeiras 72h após o procedimento para adaptação.
Conteúdo escrito por:
Dr. Gustavo Antonio Pereira da Silva
CRM-PR: 27.125
Cirurgião Geral (RQE : 2.942)